Um fato inusitado aconteceu no
início da tarde deste sábado, 10, no Bairro Recanto dos Pássaros, em
Chapadinha. O jovem cigano Manoel da Rocha, o “Júnior”, de 20 anos, foi à
procura de seu cavalo, que
estava piado, nas proximidades do bairro. Quando encontrou o cavalo e foi tirar as apeias, o animal raivosamente o atacou com várias mordidas. Numa delas, o cavalo pegou o braço do jovem que gritou desesperadamente por socorro. Um vizinho, o carroceiro Raimundo Neto, ouviu o clamor de Júnior e foi socorrê-lo: “Foi muito difícil fazer o cavalo soltar o braço do rapaz. Ainda levei várias patadas do animal, até que consegui meter os dedos no nariz do cavalo e torci com muita força. Se eu não tivesse chegado talvez ele tivesse matado o rapaz”, contou Raimundo Neto. O braço do jovem ficou esmagado, com fraturas. Ele foi conduzido ao Hapa, gritando de dor. Após os primeiros socorros, Júnior foi conduzido a São Luis, para ser submetido a uma cirurgia ortopédica. Assim que a vítima chegou ao HAPA, cerca de 30 parentes dele também chegaram, de carro, a pé, ou de cavalo. Havia uma choradeira geral. Foi necessário a PM e funcionários do Hapa agirem com rigor para tentar acabar com a gritaria. Os parentes de Júnior, tanto homens quanto mulheres, choravam copiosamente, temendo pela vida dele, embora seu quadro não fosse tão grave, quanto eles imaginavam. Quando o hospital anunciou que o jovem seria encaminhado a São Luis, a gritaria aumentou e muitos deles queriam viajar na ambulância, para acompanhá-lo até a capital. Mas a direção do hospital explicou que só um acompanhante, de preferência que estivesse calmo, poderia acompanhá-lo na ambulância. Quando a ambulância partiu, todos retornaram a suas casas, ainda em prantos.
estava piado, nas proximidades do bairro. Quando encontrou o cavalo e foi tirar as apeias, o animal raivosamente o atacou com várias mordidas. Numa delas, o cavalo pegou o braço do jovem que gritou desesperadamente por socorro. Um vizinho, o carroceiro Raimundo Neto, ouviu o clamor de Júnior e foi socorrê-lo: “Foi muito difícil fazer o cavalo soltar o braço do rapaz. Ainda levei várias patadas do animal, até que consegui meter os dedos no nariz do cavalo e torci com muita força. Se eu não tivesse chegado talvez ele tivesse matado o rapaz”, contou Raimundo Neto. O braço do jovem ficou esmagado, com fraturas. Ele foi conduzido ao Hapa, gritando de dor. Após os primeiros socorros, Júnior foi conduzido a São Luis, para ser submetido a uma cirurgia ortopédica. Assim que a vítima chegou ao HAPA, cerca de 30 parentes dele também chegaram, de carro, a pé, ou de cavalo. Havia uma choradeira geral. Foi necessário a PM e funcionários do Hapa agirem com rigor para tentar acabar com a gritaria. Os parentes de Júnior, tanto homens quanto mulheres, choravam copiosamente, temendo pela vida dele, embora seu quadro não fosse tão grave, quanto eles imaginavam. Quando o hospital anunciou que o jovem seria encaminhado a São Luis, a gritaria aumentou e muitos deles queriam viajar na ambulância, para acompanhá-lo até a capital. Mas a direção do hospital explicou que só um acompanhante, de preferência que estivesse calmo, poderia acompanhá-lo na ambulância. Quando a ambulância partiu, todos retornaram a suas casas, ainda em prantos.
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